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Nem sempre a obesidade é sinal de alimentação desequilibrada ou sedentarismo. Desde 2007, cientistas já sabiam que um gene, chamado FTO, tinha relação com a questão, mas não sabiam como ele agia. Até hoje.

Um trabalho publicado na revista  New England Journal of Medicine   e liderado por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Harvard desvendou o mistério do gene da obesidade: um defeito no gene faz com que ele transforme a energia dos alimentos em gordura, ao invés de queimá-la.

Já são mais de 500 milhões de pessoas no mundo obesas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e isso contribui para doenças graves como Diabetes Tipo 2, doenças cardiovasculares e  vários tipos de câncer.

A descoberta de como age o gene da obesidade abre portas para novas pesquisas que vão além de fazer dietas e praticar esportes para a perda de peso. Os cientistas agora vão desenvolver estudos e pesquisas para encontrar um tratamento ou novas drogas que modifiquem a forma como as células de gordura trabalham e se a mutação no gene FTO pode ser revertida.

(Fonte:The New England Journal Medicine e AQUI)